(Rig Veda)
“No começo não havia existência nem não-existência.
Nem o mundo nem o céu além …
Que se pudesse respirar, sem respirar, por sua própria vontade;
Além disso não havia nada em absoluto …
No começo havia o amor,
Que foi o germe primordial da mente.
Os que viam, perscrutando com sabedoria em seus corações,
Descobriram a relação entre a existência e a não-existência.
Elas estavam separadas por uma linha transversal.
O que havia acima e o que havia abaixo?
Havia os que eram dotados de forças iniciais e poderosas,
Impulso de baixo e movimento em frente de cima. (…)”
A propósito, Joseph Pearce fazia um paralelo entre este último verso citado e uma distinção entre inteligência e intelecto.
Definia inteligência como o que está presente em todas as formas de vida e que lhe cabe lutar pela sobrevivência e bem-estar. O Intelecto, por sua vez, uma característica humana, é o que luta pelo novo e pela possibilidade; uma aposta da evolução.
O intelecto só pergunta: “isso é possível?”
A inteligência pergunta: “isso é adequado?” É o misterioso “movimento para a frente, partindo de cima”.
Aliando-se inteligência e intelecto, partindo-se “do concreto ao abstrato”, chega-se à evolução.
Grande verdade!
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